Sir-cuz, palhaçadas e batatinhas [a murro]

Ruas invictas cheias de pitas, todas catitas, mulheres de mitras, metem-me nojo! Fazem-me lembrar aquele circo ali de Gralhós, cujo fascineiro é o nosso amigo, quasemudo, carcamano de Nostardámos, Zé Piascas .
Saindo pela bosta de elefante, visão análoga, como não poderia deixar de ser, à Pamela Anderson, em Marés francamente-quase-a
-dar-pró-morto-enterrado-já-com-mosquedo-e-bareija-cuja-semeija
-pela-perna-abaixo-vai-dar-a-entre-campos-elísios-ali-prós-lados-de
-massaranhos, o Piascas é típico mineiro nortenho, maçarro e chevelha, cujos dentes cheios de m*rda fazem lembrar claramente o cabelo de José Socrates, após andar no reboliço com Manuel Maria Carrilha.
Piascas este, que com o seu amigo quasemouco, Eduardo Cabrita, formam o duu, "Manel & Marmelo", em que a fusão das suas vozes guturais e o pedal duplo de ferrinhos cria uma atmosfera realmente sombria e intimidante. O lema de vida du duu é tentar destronar o Emanuel, erudito da música bimba, na épica demanda [pela borda abaixo] da melodramática do corismo de mineiró-independente, Maçarrão, pai de Variações-entre-pirocas-&-kulhõ*s e José Magoa-ao-ouvido.
Com o seu albúm de estreia, "Os palhacetes de Covelhães", com claras influências de pré-death-gothic-black-folk-metal-pró-activista
-retro-hippie. o som du duu chega a rouçar o limiar da essência do rancho-folclórico de Fervidelas e, a bem distinta, banda de electro-punk-semi-niilista, de Cabril, de seu nome, P*tas-e-vinho-cor
-de-sumol-de-ananás.
Com a sua faixa de estreia, única no álbum, intitulada: “Bisca Deslambida”, com perto de 45'56", superando, em termos de demora, claro está, o senhor compósitor Michael Oldfield, o duu parte numa épica aventura pelo alternativismo, recorrendo a uma banda suporte de formato inovador: 1 teclas, 16 bateristas dos quais o lead drummer é Rambo VII (ex-Sepulfly e ex-Ratos-Encalhados), 57 lead-solo guitars, 1 anão-negro no baixo, 39 bailarinas-espalha
-proporinas-e-pózinhos-mágicos, 13 harpistas com cordas de urânio desvanecido, 1543 xilofones com placas de porcelana importadas de Vilar de Perdizes, e, por fim, mas não menos importante, 1267 maestros com batutas de bambu-de-arame-farpado.
Neste momento o duu encontra-se algures em casa a gravar o seu novo disco de estreia, exclusivo para venda numa loja de Viade de Baixo.
Isto tudo porque ruas invictas cheias de pitas, todas catitas, mulheres de mitras, metem-me nojo!

A [Re]Volta de ser Português?

Uma recente notícia atingiu-me como se tivesse levado com um dicionário-enciclopédico-luso-brasileiro-ilustrado em plena zona das virilhas. A dita notícia referia-se às últimas previsões dos resultados de um concurso realizado por um pseudo-respeitável canal televisivo. Previsões essas que, basicamente, colocavam à cabeça da liderança um sujeito conhecido como Tó Oliveirinha Salazar. Se o concurso mencionado se destinasse a eleger “o-melhor-ditador-de-meia-tijela-com-o-pior-corte-de-cabelo- -dos-últimos-oitenta-e-tais-anos”, seria agradável encontrá-lo no Plutão… Perdão, pelotão, da liderança. Contudo, no concurso aludido é pedido ao povo português que escolha, basicamente, “O Maior Português de Sempre” (e, quiçá, de amanhã a oito dias). Ora, insurge-se-me a alma… Perdão, a alma não, porque vendi-a por cincomérréis a um cigano budista com sotaque americano que tocava a trigésima-sétima-e-meia sinfonia de Beethoven com cascas de amendoim.

Ora, basicamente, insurjo-me contra toda esta situação, porque um ditador que:

- atrasou a evolução portuguesa;

- contribuiu para o nosso isolamento face ao resto do mundo (permitam-me relembrar o seu mítico lema: “Orgulhosamente sós com uma tosta de queijo e çabola.”);

- e roubou doces a criancinhas (com o pretexto de estar preocupado com o bem-estar das mesmas… “Ah, e tal, e porque os doces fazem mal aos dentes…”, mas a verdade é que se ia esconder atrás da loja de rolhas do Ti Jeremias, embrulhado numa manta a comê-los, deliciado);

não merece SEQUER ser nomeado para a tamanha honra que é ser o portador do títalo de “O Maior Português de Sempre” (e, quiçá, do mês que vem).

Mas, para falar verdade, não me surpreendeu grandemente. Chocou-me, mas não me surpreendeu. Num quadro popular em que temos:

- os velhos, senis, os coitadinhos, a resmungar “No tempo do Salazar é que era…” (uma merda, na minha humilde opinião), “Quando o Salazar mandava, não havia fome, nem guerra!”;

- os jovens alienados, os pobrezinhos, a sofrerem lavagens cerebrais dos ditos velhotes;

- e a restante população, uns com memória curta, outros com vontade de serem encabados pelos fulanos da PIDE;

a decisão de eleger uma personalidade como o Totó Salazar para vencedor deste concurso seria algo de previsível. Cada vez mais me convenço de que as pessoas que dizem “O Português é, basicamente, um parolo.”, têm, basicamente, razão.

Quando vamos a conduzir o nosso veículo e encontramos:

- carros estacionados em cima dos passeios (constipam as jantes se ficarem nos lugares apropriados);

- carros parados no meio da estrada (“Ó Micas, tá descansada que eu lebo-te a receita dos panados inda hoije! Carros atrás de mim? Eles esperam…);

- pessoas dos 2 aos 222 anos a deitar lixo para o chão com um caixote/ecoponto a 5cm de distância;

- pessoas a caminhar pelo meio da rua, apesar de terem um largo passeio desimpedido de ambos os lados;

- entre muitas outras coisas dignas de referência;

sentimos uma certa revolta.

Revolta de pertencermos a um povo assim, inculto, rude, mal-educado, azeiteiro, INCIVILIZADO…

Será isto ser Português? Ser Português reduzir-se-á a acordar todas as manhãs, escancarar a janela e gritar para todo o Mundo ouvir: “Eu sou Português, logo, sou um mineiro!!!”?

P.S.: Face a estas notícias, a junta de fréguùésia de Vila-Real-de-Santo-Eufrásio-de-Cima-o-Velho emitiu um comunicado em que manifesta o apoio à minha candidatura neste concurso. O nome do movimento é: “Tó-Zé Escorador: o maior Português de sempre! Mineiro como não há igual!”. Contribuam na sucursal da Caixa Geral de Déspotas mais próxima.

Bareijas! [,sinal de lodo]

Só por que 4!pi/24 pareceu-me demasiado redundante cínico, vai volta e meia aparece esse mineiro que é funcionário da Edp que se proclama senil, abrindo conversa com o desfeixo perfeito para qualquer individuo: "Moço moço, larga masé o osso". Após isto, arrumei o sotien e o fio-anal na mala e fui para casa.
Uma vez lá, encontrei o meu pseudo-hetero-pseudóminio, Fred Pissona, com uma tira de papel higienico com os seguintes dizeres:


Entrecosto Português

Ó entrecosto selgado, quanto do teu mal
É caganeira de Portugal!
Por te cumermos, quantas porcas morreram,
Quantos porcos em vão se cozeram!
Quantos suínos ficaram sem o "gosto"
Para que fosses nosso, ó entrecosto!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a diarreia não é pequena.
Quem quer passar além do humor
Tem é que comer algum tumor.
Deus ao entrecosto perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o mal seu.

Estranhei-lhe o andar, mas por que quem escuta não é gago, poderia ser coisa do intento.
Peguei naquilo e fui para a casa do meus padrinhos, onde ao menos todos se vestem de igual, amarelo. Lá, fiz arroz de marisco, daqui, vês?, não?, puxa vida, que xatice.
Dislexia nervosa, disse-me o médico, e eu disse à senhora sua secretária que agora os trolhas levavam demasiado à hora, deviam ser mineiros, aqueles malandros.

Plebeus Vs Nobres [Burros]

Sempre a contar os trocos, a ver se "ainda dá até ao fim do mês", o Zé-polvinho (se um se enterra, tem que levar alguém junto...) lá vai sobrevivendo, tendo que ter o cinto bem apertadinho (no pescoço, esganadinho), enquanto os políticos andam com a sua barriguinha farta, livre de cinto ou calças (para facilitar a apanha da beterraba e cenoira), à grande e à ucruanianó-russa. Como membro da plebe que sou, também sou um unhas-de-galo-de-fome-do-caraças, senão vejam: - ontem um ménàço para me roubar teve que me emprestar uma nota de 5€ primeiro;
- hoje fui apanhado a vender os jornais Metro e Destak. Como o "informação não tem preço", pensei em ser o único mineiro a tirar partido do trabalho dos outros, mas o tipo da PSP não achou lá muita piada, por isso tive que lhe dar dois supapos, só por causa das cócegas;
- amanhã vou ser preso por existir, sim, porque isto de ser um beto, com corte de cabelo aerodiámico à trolhõm, e com uns óculos à pseudo-aviador-metro-sexual tem as suas desvantavens, se bem que eu cômo gaijas como um senhor, com os olhos.
Mas continuando, enquanto os político, aqueles trampolhos, têm as suas proprías medidas de segurança pessoais, aqueles típicos macacos que na cabeça só têm ar [de quem foi encabado à pouco, pelo andar...] (leia-se - segurilas), o povo tem que fazer logo à nascença o atestado de óbito na filial mais credível do mercado, Zurich, "cuz shit happenz". Isto para não falar das reformas churudas que os "queridos" políticos portugueses obtêm porque desempenharam o cargo de... político, seja lá o que isso for, enquanto a juventude sénior portuguesa. que nem têm uma reforma que chega para pagar aqueles medicamentos todos, receitados, como quem não quer a coisa, por hospitais públicos cujas as instalações deixam muito a desejar e a falta de material realmente médico é no mínimo de dar um tiro nos cornos (resta saber de quem...), sofre dia-após-dia uma redução nessa mesma reforma, bem como na esperança média de vida, sendo-lhes amputados membros e sonhos lentamente...
Basicamente enquanto que o povo tem que pastar pra viver, os mineiros dos politicos e outros que tal, com dinheiro em bancos Swatch-witch-wacth-such-witch-wich-wacth-swatch, andam prai a mineirar o pessoal. Só digo uma coisa a esses gajos

Ainda há bilhetes…

Informo todos os interessados em assistir ao enforcamento daquele marroquino famoso Saddam Fuçínho que tenho bilhetes para o evento. É, basicamente, um exclusivo deste fabuloso (ou não-tão-fabuloso) blogue. Não arranjei os bilhetes na candonga, não! O meu primo Samuel é que tem uns connects lá nos States, na Casa Branca, ou Bege, ou lá que cor é… Sabem como é… A modos que ele, basicamente, orientou uma caterba de bilhetes aqui ao je. Eu vendo os bilhetes em mão, aqui em Vila-Real-de-Santo-Eufrásio-de-Cima-o-Velho. Também podem pedir à cobrança por correio, pelo meu télélé, 95 112 69 69. Não liguem depois das 23h, porque a essa hora já acabou a novela e estou mas é a copular com a minha Micas. “Copular” foi outra palavra gira que aprendi com o tal meu amigo do Algarve, o ZéZé Camarinha. Fiquei radiante por poder nomeá-lo para os Prémios “O Senhor do Minério” 2006… Mas enfim, vendo os bilhetes por 70€ cada. Se acham que não vale a pena gastar o dinheiro, acreditem que vale a pena. Não é todos os dias que há assim enforcamentos… Inda me lembro de quando o meu pai me levou à minha primeira execução… Foi cadeira eléctrica, tinha eu 11 aninhos! Muito bom, o gajo a estrebuchar… Mudou a minha vida… Wharever…

A data do evento ainda não está marcada porque o Saddam Fuçínho era mesmo um cabrão, parece que torturou e matou meia-dúzia de camones que foram lá à terriola dele passar férias e não compraram umas lembrancinhas para levar para casa e prós familiares, a modos que, basicamente, ele ainda vai ser julgado por mais uns crimes (incluindo o tráfico ilegal de morcelas, chourição, toucinho fumado, presunto, e outro fumeiro de alto calibre português). Só depois de se saber o resultado dos outros jogos… Perdão, julgamentos! é que se pode marcar a data deste enforcamento. O mais provável é que o gajo seja condenado à morte por todos os crimes, por isso vão ter porta-médicos ou lá o que é para lhe fazer reanimação tromba-a-tromba de cada vez que o executam para o executarem outra vez logo de seguida. Vai ser divertido, cheira-me…

Um último aviso: se és um mineiraço certificado, traz o teu tuning até Vila-Real-de-Santo-Eufrásio-de-Cima-o-Velho e tens um desconto de 5€ por bilhete, e ainda levas um garrafão de vinho! Mas não é uma zurrapa, é tintol do melhor!

Prémios “O Senhor do Minério” 2006

Com a realização da edição de 2006 dos MTV Europe Music Awards, decidi que este (ainda incipente, uma vez que nem pêlo na venta tem) blogue deve preparar a edição de 2006 dos Prémios “O Senhor do Minério”. Este galardão destina-se a reconhecer, basicamente, o maior mineiro, o maior maçarro, quiçá o maior samelo à face do Planeta no presente ano de 2006. A personalidade que for homenageada com este laurel de reconhecido valor verá confirmado o seu mérito como “Um Autêntico Labrego”.

Os nomeados desta edição são, basicamente:
- ZéZé Camarinha, parolo de renome Nacional;
- George W. Bush, parolo de renome Internacional;
- Michael Jackson, o preto mais branco do Mundo;
- Britney Spears, famosa pela sua garganta;
- Luís Filipe Vieira, Presidente do S.L.B., pela sua notória falta de espinha dorsal;
- Emplastro, pela sua beleza natural;
- Carlos Silvino, A.K.A. “Bibi”, pelo trabalho efectuado na Casa Pia;
- Pamela Anderson, a mulher mais artificial à face do planeta;
- Boss AC, pelo seu talento para ladrar;
E, finalmente,
- Justina Cabrita, guardadora de vacas em Vila-Real-de-Santo-Eufrásio-de-Cima-o-Velho, basicamente, pelo facto de ter nascido.

Para votar, basicamente deixem comentários neste post ou liguem 800-SOU-UM-MINEIRO. Por cada chamada efectuada para este número, irão ser entregues 0,01€ à Associação das Vítimas de Fungo-Hemorróido-Heli-Coidal-Víscero-Paralisia-Cerebral (A.V.F.H.H.C.V.P.C.). Por favor, liguem. Basicamente, pensam que estas desgraças só acontecem aos outros, né? Mas quando forem obrigados a passar umas férias acampados no canil da vossa sobrinha-da-avó-do-primo-Fabinho-que-é-um-bêbado-e-que-casou- -com-a-Francisca-que-é-uma-pega-afilhada-do-tio-avô-do-pai-do-cunhado- -em-vigésimo-grau-da-… Enfim…
A cerimónia de atribuição dos Prémios “O Senhor do Minério” 2006 irá decorrer na estrebaria do Ti Manel, aqui em Vila-Real-de-Santo-Eufrásio-de-Cima-o-Velho, dia 31 de Janeiro, às 6 horas da manhã (assim aproveitamos para dar logo a ração ao gado). Como convidados musicais, temos o Grupo de Acordeão-e-Ferrinhos-Folclórico do Rancho de Vila-Real-de-Santo-Eufrásio-de-Cima-o-Velho. A entrada é livre, mas têm de trazer o vosso próprio farnel que a minha Micas não anda aqui a alimentar pançudos.

P.S.: Se puderem, tragam daquelas merdas que deitam cheirinho, porque a estrebaria cheira, basicamente, um bocadinho a estrume. Mas só um bocadinho.