sexta-feira, novembro 17, 2006

Bareijas! [,sinal de lodo]

Só por que 4!pi/24 pareceu-me demasiado redundante cínico, vai volta e meia aparece esse mineiro que é funcionário da Edp que se proclama senil, abrindo conversa com o desfeixo perfeito para qualquer individuo: "Moço moço, larga masé o osso". Após isto, arrumei o sotien e o fio-anal na mala e fui para casa.
Uma vez lá, encontrei o meu pseudo-hetero-pseudóminio, Fred Pissona, com uma tira de papel higienico com os seguintes dizeres:


Entrecosto Português

Ó entrecosto selgado, quanto do teu mal
É caganeira de Portugal!
Por te cumermos, quantas porcas morreram,
Quantos porcos em vão se cozeram!
Quantos suínos ficaram sem o "gosto"
Para que fosses nosso, ó entrecosto!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a diarreia não é pequena.
Quem quer passar além do humor
Tem é que comer algum tumor.
Deus ao entrecosto perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o mal seu.

Estranhei-lhe o andar, mas por que quem escuta não é gago, poderia ser coisa do intento.
Peguei naquilo e fui para a casa do meus padrinhos, onde ao menos todos se vestem de igual, amarelo. Lá, fiz arroz de marisco, daqui, vês?, não?, puxa vida, que xatice.
Dislexia nervosa, disse-me o médico, e eu disse à senhora sua secretária que agora os trolhas levavam demasiado à hora, deviam ser mineiros, aqueles malandros.