sábado, dezembro 02, 2006

Redundância? Nah...

Estes empanamentos do computador, a sério que deixam um gajo deveras lixado. Anda aqui um gajo a contar trocos para ver se ainda pode comprar um pires de tremoços, porque isto de ter a casinha dos nossos sonhos em Benidorme, com vista para o aterro sanitário, não sai barato, ná senhor. E, ainda para cúmulo, começa a chover. Um tipo anda aqui, pacífico, sem incomodar ninguém, na boa, e vêm os gunas, ou pseudo-gunas, que não há cá disso (mais uma modice importada dos U.S.A.), pedir mortalhas. É que eu até arranjava uns telemóveis porreiros, por um terço do preço, mas não. É sempre a trabalhar para o executivo. E nem me convidam para passar umas fériazitas lá em Vila Nova de Mil Fontes com a mulher, a criançada, e o gato. A criação de porcos nem é o problema, porque sempre dá para sustentar a família, e fazer uns fumados jeitosos para o cozido à portuguesa. O problema é encontrar uns suspensórios que me sirvam, porque a modos que a minha barriga já não é o que era desde que comecei a comer cebolas. Mas as cebolas também têm que se lhes diga, porque deixam um hálito incomodativo. Não para mim, que eu até gosto de cheirar mal da boca, é muito macho, mas há quem se queixe. É chato. Depois come-se um dentito de alho, e passa o cheiro a cebola. Mas fica-se com hálito a alho… Então come-se uma cebola para tirar o cheiro a alho. E por aí fora… Se é que me faço entender. A solução para este problema é a derradeira pergunta existencial. Mói muitos neurónios pensar nisto enquanto se joga à bisca de três. Mas eu sou melhor é a jogar solitário, no computador. Mas quando o computador empana, tira-me do sério!