sexta-feira, outubro 24, 2008

30ROCK? Ouro.

Jack: Why don't you have a girls day out?
Take Jenna with you. You could have lunch, go shopping...
Here, take my gold card.

Liz: *ugh* It's heavy.
Jack: It's... made of gold.

domingo, outubro 19, 2008

Reabrindo a casa... [Process Of Disillumination]

Erguendo-me dos escombros da mina, qual fénix depenada!; boto de novo a picareta ao ombro… Pego no capacete, e no cinto de barras de TNT que uso para arrebentar com as pálpebras dos olhos dos cegos e dos incultos… E na lanterna que uso para ofuscar os que estão acorrentados na mina (leia-se caverna), tal é o meu desiderato platónico!


Na linha de todos os cinéfilos de meia-tigela que, alinhando na new-wave-of-cinema-criticism, infeccionam o mundo cibernético com as suas opiniões sobre o último “filme de culto”, quer seja do Manoel de Oliveira de Frades, quer seja do David Assholeoff, decidi [des]iluminar o mundo com as minhas opiniões sobre os últimos êxitos do “grande ecrã”.


COCK&TAIL2 XVII

(Bananinha&Bundinha2 17 – O Regresso da Cova)

Ultimate Redux, Director’s Cut

*********** [11/10]

Neste magnífico, brutal e hiper-comovente romance-de-acção-sci-fi-com-influências-de-drama-histórico-mas-com-embalo-de-thriller-mas-não-o-do-Michael-Jackson, encontramos Steven Seagull (A.K.A. Esteves Gaivota) no papel da sua vida. O desempenho de Seagull neste filme só é comparável ao génio de Tobi Magayre em “Homo-Aranha”, filme em que desempenha o papel de guitarrista lead da banda de Heavy Metal com influências de Ferro Forjado “Táräntùla”.

Seagull veste a pele de Jójó, um carteiro do ano 2758 que, de férias no Algarve, e após ter relações extra-conjugais com Gigi, uma imigrante brasileira ilegal em Portugal (já ia sendo hora de controlarem essa praga) contrai NOVAMENTE (ver as 16 prequelas) um cocktail de DST’s (sida, sifílis, gonorreia, diarreia, cancro, alzheimer, pé-de-atleta, enxaqueca, azia, uma unha do pé encravada e uma cárie lixada).

Confrontado com um tempo limitado de vida, Jójó compra uma corda Mi de guitarra eléctrica e desata a cortar a moela a toda a gente que fale “Morangos-Com-Açúcarês” e veja o programa da Lucy, numa técnica que foi claramente copiada do filme “Hitman” (filme esse que é uma referência no cinema documental).

O showdown final contra a associação criminosa constituída por José Castelo Preto (o padrinho do Black Metal Português), Cláudio Raminhos (o empecilho bastardo) e Rogério Alves (o mastermind que sabe tudo sobre tudo e todos) é, sem dúvida, o melhor momento do filme, e vale a pena ver as primeiras 7 horas e 40 minutos do filme só para saborear este final divinal.

A personagem de Seagull revela, deste modo, uma enorme profundidade, quer de garganta, quer de perfil psicológico, com desvairos quase freudianos, apesar de seguir uma argumentação demasiado sofista (no quadro político-social que se vive actualmente, o filme deveria ter uma apresentação mais na linha da escola Socrática [não, não é a escola do pseudo-engenheiro sr. Sócrates]).

Uma última nota para a espectacular banda sonora, inteira e exclusivamente criada por Marco Paulo, amigo pessoal de Seagull, que, conjugada com o filme tem derivações melódicas capazes de levar às lágrimas um camionista espanhol com trissomia 21.


Um filme definitivamente a não perder, nem que tenha de vender um rim no mercado negro para ter dinheiro para ir ao cinema. Eu vendi os da minha prima. E o fígado dela também.