terça-feira, fevereiro 17, 2009

Anti-onte, já será. [deus queira que sopas]...

Ai ai ai, quem escorrega també cai.

Aproximam-se os óscares, e está na altura de fazer isto. Caras amigas, estou farto de receber cartas de amor. Podiam intupir o meu correio só no Dia de São Valentino Rossi, mas a verdade é que vocês só esperam pelo fim do ano passado que se avizinha. Eu tenho mulher, e sou feliz. Não me dá muito trabalho, nunca quer joias nem me moi o juizo com a pragmática de comunismo falido português ou com o estado de saúde do nosso sistema educativo. Só quer amor e carinho, e uma tusquiadela de vez em quando. Ela percebe-me, e nunca nos chateamos. Não podemos ter filhos, mas adoptamos um rebanho de melros que nos acordam quando já é noite, por isso estamos bem. Confesso que foi díficil segura-la no altar, mas o padre já esta habituado a casar homem e ovelha.

Agora a sério. Estou farto da pressão deste blog maleducado. Só mama, e a teta do seu pai também quer molhar o bico em outras pastagens. Por isso, é com pesar que digo que não vou fechar portas, só vou estar um pouco na mó de baixo com porque fui despedido do meu projecto solo musical. Havia muito ego, como nos Metallicats, o grupo caninco de soldadores e bate-chapas que resolveram progredir a cena dos Stomp em algo mais informal...

Não, agora é mesmo a sério. O que eu queria mesmo, era avacalhar, mas para isso esta cá o outro mineiro, o Tó-Lélé Espulinhador. Porra, e eu que tinha prometido que não ia descambar, mas e depois vi o Elmo e não consegui deixar de pensar se no sul de França também há casos "macacos" como nas favelas de Nova-Sorte, a nova novela da Globo. Há quem diga que é a maior produção da Globo à mais de uma década, mas eu não acredito em moluscos. Nem em bichos carpinteiros. Falando nisso, nem nos dias de Verão, ou em respirar, ou gostar de caramelos.

Agora é que é a sério. A verdadade é que podia meter praqui um "poema" traficado, e até podia ter piada. Eu até podia não dar erros, e ser o Camões que não é vesgo. Eu até podia, mas não quero. Isto da mineirice e de pulmões de ferro custa como uma circuncisão a frio. Disseram-me no outro dia, que este blog tinha leitores, mas não seguidores, e eu caguei de alto, (disseram-me isto num boieng 747 da Tap quando ia pra Milho e Urtigas, a minha terra pascal).

Agora é que vai ser. Ehehehe. Agora é que vai for. A sério, é agora. Há duas coisas que me incomodam, a merda da fama em que me meti e as cartas de São Valentim que enviei. É como um serão de carnaval com um tremoços e vinho rasca de cuspe de cavalo. Sei que é esticada a analogia, mas não me venham dizer que a moralidade em flábulas é como mandamentos em entrelinhas, porque isso é rídiculo.